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quarta-feira, 3 de junho de 2020

15 anos da Cheia de 2005

Por James Davidson

Rio Jaboatão Fonte: Climatempo

Em 02 de junho de 20202 completam 15 anos de uma das maiores tragédias que atingiram o Centro de Jaboatão e de Moreno. Na tarde de 02 de junho de 2005 as chuvas torrenciais que atingiram a região fizeram o rio Jaboatão transbordar. As águas subiram rapidamente alcançando cerca de 15 metros acima do normal. Centenas de casas foram arrastadas pelas águas em Moreno e nos bairros da Vila Rica, Moenda de Bronze, Centro, Engenho Velho e Socorro em Jaboatão. Milhares de pessoas ficaram desabrigadas, sendo refugiadas em escolas e espaços públicos.


Em Moreno as águas do rio Jaboatão ultrapassaram o nível da Ponte Santa Maria, inundando o ABC, o Centro e a Avenida Dr. Sofrônio Portela. Dezenas de casas localizadas ás margens do rio foram destruídas nos bairros do Matadouro e N.s da Conceição, que também foram atingidos, assim como o bairro de Tamboatá. Centenas de famílias ficaram desabrigadas, sendo alocadas para escolas e outros espaços públicos.


Em Jaboatão as águas inundaram o pátio da feira, lojas comerciais e a Avenida Barão de Lucena. Dezenas de comerciantes perderam seus estabelecimentos enquanto muitos moradores da comunidade de Moenda de Bronze perdiam suas casas. As águas chegaram a ultrapassar o nível da Ponte da Vila Rica, que acabou ficando danificada com a força da corrente. Um morador chegou a morrer sendo arrastado pelas águas ao tentar salvar um botijão de gás.

O governo federal na época mandou uma ajuda de apenas 500 mil reais. Igrejas, associações de bairro e outras instituições similares realizaram uma grande mobilização para arrecadar roupas e suprimentos para os desabrigados. Destaque para a IBCJ (Igreja Batista Central do Jaboatão, sob o comando do Pastor Davi Farias) que realizou uma grande operação, ajudando centenas de necessitados. A ajuda também veio do pentacampeão Rivaldo e do governo da Holanda que ajudaram na construção de casas em Moreno para os desabrigados, na época do prefeito Edvard Bernardo, vindo daí a fundação da Vila Holandesa. Enquanto a prefeitura de Moreno ajudou na construção dessas casas, a prefeitura de Jaboatão, na época sob a gestão de Newton Carneiro, nada fez, deixando os moradores à própria sorte. Somente dez anos depois foi construído pelo governo estadual um conjunto de casas na antiga Usina Jaboatão, destinadas aos desabrigados da cheia.

A cheia foi tão grande que muita gente acredita que não foi causada por fatores naturais, atribuindo o incidente a uma suposta represa que se rompeu, ou mesmo repetindo o Mito de que Tapacurá teria se rompido. Vale lembrar que Tapacurá faz parte da Bacia do Rio Capibaribe, portanto mesmo que a represa se abrisse, as águas atingiram o Recife e São Lourenço da Mata, mas não o rio Jaboatão que faz parte de uma bacia hidrográfica diferente.

quarta-feira, 7 de março de 2018

Rio Jaboatão na Cidade do Moreno


Por James Davidson




A partir de sua nascente, no município de Vitória de Santo Antão, o Rio Jaboatão adentra no município do Moreno em terras do Engenho Jussara, após percorrer alguns engenhos do município de Vitória. Tem início aí um longo percurso de cerca de 17 quilômetros em que o Rio Jaboatão atravessa o município do Moreno de oeste a leste, passando pelas sedes dos engenhos Jussara, Jaboatãozinho, Pintos, Pereiras e Morenos, adentrando em seguida na cidade. O rio deixa o município do Moreno em terras do Engenho Bom Dia, seguindo, daí em diante, em território do vizinho município de Jaboatão dos Guararapes.

No Engenho Jussara, forma o Rio Jaboatão várias corredeiras que são aproveitadas pela Compesa como pontos de captação de água para o Distrito de Bonança e para Cidade de Deus. Ali, ainda se conserva a Mata do Engenho Jussara, um dos últimos remanescentes de Mata Atlântica às margens do Rio Jaboatão.

No passado, a água do Rio Jaboatão era utilizada pelos engenhos na produção do açúcar. A força motriz do rio movia as moendas dos vários engenhos à sua margem, através de Rodas D'águas. Um dessas últimas rodas d'águas existentes até alguns anos atrás era a do Engenho Jaboatãozinho, que se localizava às margens do Rio. Porém, e infelizmente, foi levada por moradores para um ferro-velho em Bonança e destruída. Resta agora, em toda a bacia do Jaboatão, somente a roda d'água do Engenho Seva, situada às margens do Riacho Laranjeiras, um de seus afluentes. É um dos últimos testemunhos dos tempos faustos do açúcar no município.


De Jaboatãozinho, o Rio Jaboatão segue para o Antigo Engenho Pintos. Ali, a construção da Barragem no vizinho Engenho Pereiras fez com que a localidade ficasse abandonada. A perspectiva de inundação pelo lago da represa fez com que o Estado indenizasse os moradores, deixando o lugar um deserto. Destaque para o antigo Casarão do Engenho Pintos, um verdadeiro exemplar da arquitetura do açúcar, que será inundado. Assim, mais um local histórico para a memória do município ficará esquecido e submerso!


Mais adiante, o Rio Jaboatão atravessa as terras dos Engenhos Pereiras e Morenos, penetrando em seguida na Cidade, pelo Banho do Salu. Até então, o Rio vinha sofrendo apenas com algumas agressões oriundas da agricultura, como o uso de agrotóxicos e a destruição de sua Mata Ciliar. Porém, na Cidade, outros impactos começam a comprometer a água do Rio Jaboatão. Na comunidade da Galinha D'água, por exemplo, um esgoto a céu aberto deságua sem tratamento no Rio.


No Centro da Cidade do Moreno, uma pequena represa no trecho conhecido como "Tomada" marca o cenário do rio. Ali, a água do rio era utilizada para os serviços da Fábrica do Société Cotonnière. Atualmente, se encontra contaminada e tomada pelo lixo. Fica difícil imaginar que décadas atrás esse trecho era utilizado para o banho pelos moradores, principalmente na parte conhecida como "Poço da Nega".

Mais adiante, rio abaixo, podemos encontrar os mesmos problemas de esgoto e de lixo sendo despejados no rio. No bairro de N.S. de Fátima, podemos ver crianças tomando banho no rio, enquanto porcos descasam ao lado. Na ocasião, flagramos um comerciante local despejando resíduos de uma loja de aves no Rio Jaboatão. Também registramos crianças pescando no rio. Após o bairro de N.S. da Conceição, o Jaboatão segue para o Engenho Bom Dia, deixando o município do Moreno e seguindo por Jaboatão dos Guararapes.

Quais as consequências do tratamento que é dado pela cidade e seus moradores ao rio? Doenças, riscos á saúde e enchentes são os principais. Na grande cheia de 2005, por exemplo, o Rio Jaboatão transbordou invadindo as casas e destruindo as invasões em suas margens. A população carente, como sempre, é a que mais sofre!


E qual seria a solução para os problemas enfrentados pelo Rio Jaboatão na Cidade do Moreno? O que é preciso fazer para mudar o estado do rio? Que atitudes são necessárias para tornar o Rio Jaboatão em um rio limpo e saudável novamente? Essas perguntas somente serão respondidas se houver, antes de tudo, um redirecionamento na forma de tratamento que é dado ao rio pela Cidade. E para isso, além da realização de obras de saneamento básico, como a criação de uma rede de coleta de esgoto que atenda a toda a cidade e a criação de uma coleta seletiva e eficiente de lixo, é preciso que a população participe ativamente na recuperação do rio, não como mera expectadora, mas como membro participante e atuante dessa mudança. E isso só será possível com uma forte mediação do poder público em todas as esferas de governo, no sentido de não somente realizar obras de intervenção necessárias para recuperação do Rio Jaboatão, mas também inserindo a população no processo através da Educação Ambiental. É somente por meio da Educação Ambiental que poderá haver uma mudança de pensamento e de ações, passando a relação das pessoas com o Rio a ser harmoniosa e equilibrada. Assim, quem sabe um dia a Cidade do Moreno voltará a conhecer um Rio Jaboatão limpo e despoluído!

segunda-feira, 3 de abril de 2017

Moreno em 1921

Por James Davidson



Encontrei num antigo Almanaque esta fotografia da Cidade do Moreno, na época distrito de Morenos, datada do ano de 1921. Na imagem é possível perceber a antiga fábrica de tecido de Moreno - Sociétè Cotonnière Belge Bresilienne - cujo nome ficava gravado na cobertura. A fotografia, provavelmente tirada do atual Alto da Liberdade, mostra o centro de Moreno, muito pouco povoado por sinal. A sede da prefeitura não existia, havendo apenas um terreno baldio. As casas ao lado desta, porém, já existia na época, como se vê no prédio onde funcionou o Bandepe (Banco Santander). Mo fundo, é possível observar casas nos atuais bairros da Pedreiras e da Mangueira, mostrando que aquele setor da cidade já era habitado no período. Destaque ainda para a pequena represa no Rio Jaboatão, cuja água ia para o serviço da fábrica de tecidos.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Blogs Geográficos

Por James Davidson

A fim de dar apoio aos professores de Geografia do município do Moreno, selecionei uma lista de páginas com propostas de atividades a serem realizadas em sala de aula. São atividades em geral atrativas para o aluno e de fácil aplicação pelo professor em sala. Confira abaixo essa lista:

Blog Geoprofessora
http://geoprofessora.blogspot.com.br/

Diretoria de Ensino Fundamental - Geografia
http://fundamentalgeosv.blogspot.com.br/

Blog Geocriativo
http://geocriativo.blogspot.com.br/

Geointernautas
http://geointernautas.blogspot.com.br/

Panorama Geográfico
http://panoramageografico.blogspot.com.br/

Coelho da Cartola
http://coelhodacartola.blogspot.com.br/

Geografia Hoje
http://geografianovest.blogspot.com.br/

Estudando Xeografia
http://estudandoxeografia.blogspot.com.br/

Geografia Nossa
http://geografianossa.blogspot.com.br/

Clube da Geografia
http://geointocaveis.blogspot.com.br/

A Nossa Geografia
http://anossageografia.blogspot.com.br/

Linguagem Geográfica
http://linguagemgeografica.blogspot.com.br/

Mapas para Colorir
http://www.mapasparacolorir.com.br/

SuperGeografia
http://supergeografia.blogspot.com.br/

Geografia para todos
http://andergeo2012.blogspot.com.br/

Sala de Aula
http://jaorisa2013.blogspot.com.br/

Geografando
http://f1colombo-geografando.blogspot.com.br/

Geografalando
http://geografalando.blogspot.com.br/

Geografia física online
http://geografiafisicaonline.blogspot.com.br/

Só Geografia
http://www.sogeografia.com.br/

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Caos administrativo na Prefeitura de Moreno

Por James Davidson


Os funcionários da prefeitura de Moreno estão sofrendo com o caos administrativo em que se encontra o município atualmente. Estamos vivendo uma verdadeira "desadministração" no município e o caos tomou conta da gestão. Apesar de estarmos em ano eleitoral, onde geralmente os políticos melhoram o governo pra tentar eleger alguns candidatos, o que está acontecendo em Moreno é exatamente o contrário. É como se nos últimos meses da atual administração houvesse um descaso pelo funcionamento da prefeitura.

O começo deste mês de Julho foi marcado pelo descaso com o pagamento dos funcionários. Muita gente recebeu parcialmente seu salário, enquanto teve gente que nem recebeu. Após muito protesto e reivindicações, finalmente, depois de uma semana, veio a correção esperada. Porém, todos temem que o quadro venha a se repetir nos próximos meses, o que não deverá ser muito difícil, tendo em vista o que vem acontecendo nos últimos dias.

Outro grande problema é a respeito do Cartão VEM. Embora tenha sido descontado nos contra cheques, estamos no dia 23 de julho e os créditos ainda não entraram. Há alguns meses que a entrada dos créditos vem atrasando, mas agora em Julho chegou ao cúmulo do absurdo! Pra quem depende de ônibus fica difícil trabalhar desse jeito tendo de pagar passagem por fora quando já foi descontado do seu salário!

O acordo feito entre a gestão e os professores quanto ao pagamento dos retroativos de 2012 também não será cumprido. Faltam apenas duas parcelas, mas de acordo com a proposta da secretaria o pagamento só será realizado no dia 10/08, pulando o mês de Julho. Em Assembléia realizada no dia 20/07, a categoria dos  professores de Moreno decidiu manter o Estado de Greve, embora tenha aceitado a proposta do governo. Porém, caso mais uma vez a atual administração atropele seus acordos, provavelmente uma greve poderá ser deflagrada em agosto.

Como se não bastasse isso tudo, apareceu no contra-cheque dos funcionário um desconto de um tal Real Saúde. Ninguém sabia que a prefeitura tinha um convênio com o Real Saúde, todos conhecem o convênio com o Plano Ideal Saúde. Só que esqueceram de avisar aos funcionários do município, que estão pagando por um plano que não usam. 

Enfim, a atual administração da Prefeitura de Moreno, nos últimos meses, vem confirmando sua  grande incompetência na gestão dos recursos públicos municipais. Resta a todos nós suportar o descaso previsto para o restante do ano e saber escolher nas próximas eleições!

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Matéria sobre o Engenho Pintos

Por James Davidson

Após a realização da audiência pública sobre a Barragem do Engenho Pereiras em Moreno, o Jc fez a seguinte matéria e vídeo abaixo:

Disponível em:http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/cidades/noticia/2012/03/20/parte-de-moreno-sera-inundada-para-evitar-cheias-futuras-36387.php


Parte de Moreno será inundada para evitar cheias futuras

Estrutura será construída no Rio Jaboatão e vai inundar entorno da casa-grande do Engenho Pintos. Compesa promete fim da falta d'água na área sul da RMR


Às margens do Rio Jaboatão, em Moreno, a área no entorno da casa-grande do Engenho Pintos, distante 16 quilômetros do Centro, será inundada com a construção de uma barragem. O objetivo da estrutura é acabar definitivamente com as cheias que costumam afetar o município e parte de cidades vizinhas como Jaboatão dos Guararapes, Grande Recife, e Vitória de Santo Antão, Zona da Mata.
O empreendimento terá como responsável a Compesa, que também promete acabar com problemas de falta d'á-gua na região. Apesar de o projeto prever apenas a inundação do Engenho Pintos, a nova barragem ganhará o nome do Engenho Pereira, que fica ao lado do espaço destinado ao reservatório.
Além de destruir o que restou da estrutura do engenho secular, o empreendimento atingirá terras de um assentamento rural que abriga 400 famílias. São pessoas que conquistaram o direito de viver por lá, há 15 anos, e outras que receberam moradias por herança. Para quem depende da terra para tirar o sustento, a notícia da construção da barragem chegou de repente e assustou.

"É como uma bomba que vai cair nas nossas cabeças. A gente escuta falar nessa obra há muito tempo, mas todo mundo acreditava que era boato. Víamos os pesquisadores entrarem nas terras, mas ninguém nunca chegou para explicar o que ia acontecer no engenho", afirma a agricultora Edna Maria da Silva, 44 anos, uma das responsáveis pela Associação dos Parceleiros do Assentamento Herbert de Souza.

O território do Engenho Pintos é dividido em 147 lotes, administrados por pequenos agricultores. Muitos começaram a ocupar os terrenos com lonas. Atualmente, cada um tem seu espaço e todos plantam nas áreas comuns. Nem todas as casas do assentamento vão ser inundadas, mas quem vai ter que mudar de endereço teme o difícil recomeço.
"Trabalhar a terra do zero, encontrar um lugar tão bom para plantar, com um rio maravilhoso como o que temos aqui do lado de casa vai ser muito difícil. Todo mundo aqui é apegado a essas terras, ver acabar tudo é cruel", diz a agricultora Betânia Francisca da Silva, 37. A família de Cleide Josefa dos Santos, 46, foi criada no engenho e não pensa em outro lugar para morar. "É o nosso paraíso. A gente planta de tudo e é muito tranquilo", conta.
Caberá à Compesa recompensar as famílias pela destruição de suas casas. "Cada morador vai ter o direito de escolher se prefere ser indenizado ou reassentado. O valor da indenização e os detalhes dessa negociação ainda serão acertados", disse o diretor regional metropolitano da Compesa, Rômulo Aurélio de Melo, durante audiência pública ocorrida na última quinta-feira no Centro de Moreno.

Na ocasião, foi apresentado à população o Relatório de Impacto Ambiental (Rima) da barragem, desenvolvido pelo Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itep). De acordo com a coordenadora técnica da instituição, a geógrafa Edvânia Torres Aguiar Gomes, uma das ações de redução de impacto ambiental que deverá ser posta em prática pela Compesa é o replantio das espécies encontradas na área a ser inundada.

Os animais identificados no engenho deverão ser encaminhados para outros territórios e os peixes tenderão a buscar outras áreas quando perceberem a mudança no meio, que acontecerá gradualmente. O Rima da Barragem do Engenho Pereira está disponível no site da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH). Ainda não há previsão de data para o início das obras.

domingo, 4 de março de 2012

Audiência pública sobre Barragem no Rio Jaboatão será dia 15/03

Por James Davidson



A CPRH, Companhia Pernambucana de Recursos Hídricos estará realizando uma audiência pública para discutir a construção da Barragem do Rio Jaboatão no Engenho Pereiras, em Moreno.  O evento será realizado no dia 15 de março no Sociète Esporte Clube, próximo a Praça da Bandeira, no centro de Moreno, às 9:30 hs. Talvez o evento conte com a participação e a presença do Governador do estado Eduardo Campos.

A obra será construída nas terras do antigo Engenho Pereiras e tem como finalidade principal conter as enchentes do Rio Jaboatão. Além disso, pretende fornecer água para a cidade de Moreno e para Bonança, diminuindo o racionamento nessas localidades. O estudo de Impacto ambiental será apresentado e os questionamentos da população deverão ser respondidos.

Infelizmente, o autor deste blog estará de viagem nesse dia, não podendo comparecer. Porém, venho através deste convocar a todos os jaboatonenses e morenenses a participarem do evento. Sugiro alguns questionamentos que julgo importantes para o evento:

1- Qual o destino da população da área que vai ser inundada?
2- Se forem indenizados, qual o valor? É um valor justo?
3- O Engenho Pintos, com seu antigo sítio histórico, vai ser inundado, o que pode ser feito para salvar o patrimônio?
4- Jaboatão Centro não usufrui da água da Represa de Duas Unas, também será excluído da água dessa nova represa?
5- Será feito algum estudo arqueológico na região?

Acredito que essas questões poderão ser resolvidas e esclarecidas durante o evento. Mas pra isso é preciso que a população participe, esteja por dentro do projeto e discuta estes e outros itens. O exercício da verdadeira cidadania exige a participação da comunidade diretamente atingida.